quinta-feira, 27 de agosto de 2009

5º Seminário do Cerrado será realizado em Barreiras

Prefeitura de Barreiras, UNEB e entidades representativas realizam a 5ª edição do Seminário do Cerrado. “Sustentabilidade para Conservação: Cerrado em pé” será a temática abordada no encontro

“Sustentabilidade para Conservação: Cerrado em pé”. Esta será a temática da 5ª edição do Seminário do Cerrado, realizado de 15 a 19 de setembro em Barreiras e em São Desidério.

O seminário é uma parceria entre a Universidade Estadual da Bahia – UNEB, Prefeitura de Barreiras, e ONG’s ligadas à preservação ambiental. O objetivo será discutir e encontrar formas para a preservação do cerrado baiano.

O evento é destinado a toda a população, principalmente estudantes e ambientalistas locais. As inscrições para apresentação de trabalhos e participação de mini-cursos já começaram. Os formulários estão disponíveis no Instituto Bioeste, Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB, Universidade Federal da Bahia – UFBA e no site da UNEB: www.uneb.br

Fonte:ASCOM - Prefeitura de Barreiras

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Bahia PCH I realiza ciclo de palestras sobre Turismo e Meio Ambiente em São Desidério

A Bahia PCH I, através do Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social (PEACS), está realizando nos meses de julho, agosto e setembro, um ciclo de palestras sobre “Turismo e Meio Ambiente”. Os eventos acontecerão no Auditório Manoel Rodrigues de Carvalho, na sede da Prefeitura de São Desidério.

A primeira palestra foi com os relações-públicas e professores Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal, que trataram de “Comunicação, Turismo e Sustentabilidade”, com uma abordagem sobre a necessidade premente de planejamento turístico adequado nas localidades antes da sua divulgação.

O gestor em turismo e consultor ambiental Luiz Trinchão ficará responsável pela segunda palestra, que acontece hoje, dia 26 de agosto, também às 14h, tratando do tema: “Importância da Preservação dos Recursos Naturais para o Ecoturismo”.

Em 21 de setembro, com o tema “Áreas preservadas como suporte para o Ecoturismo”, o biólogo e professor Ivomar Carvalhal finaliza o ciclo de palestras.

Por Marcello Chamusca / Luiz Trinchão

Fonte: Novoeste

Atendimento precário e custos cartoriais prejudicam produtores em São Desidério

Menos Burocracia para o Campo.
Às quatro horas da manhã, começa a se formar a fila para a distribuição das senhas de atendimento no cartório de São Desidério. O quadro de funcionários já insuficiente, formado por apenas três pessoas, ficou ainda menor desde que a titular se licenciou para maternidade e outra serventuária foi afastada por suspeita de irregularidades administrativas.

A ineficiência no cartório do município, que é o maior produtor de algodão do Brasil e maior produtor de grãos do Norte/Nordeste, compromete o andamento e os custos da produção, já que os preços dos serviços são proporcionais à extensão do agronegócio local. Na tentativa de garantir, minimamente, a agilidade no atendimento, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia, Aiba, encaminhou uma carta para a presidente do Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária, Ipraj, Maria Lúcia Dutra Cintra, pedindo a alocação de serventuários treinados para os cartórios da região. Os serviços cartoriais são necessários para a execução de operações financeiras, que envolvem, principalmente, registros de imóveis e hipotecas, além de penhor da safra.

De acordo com o presidente da Aiba, Walter Horita, o que revolta os produtores é o fato de a Bahia ser o estado onde se paga mais caro pelos serviços de cartórios e este serviço ser de péssima qualidade. Para se ter uma idéia, o registro de uma cédula hipotecária na Bahia, com penhor de safra, pode custar até R$6.126 (R$3.063 x 2 – teto para as operações a partir de R$ 1.189.378,70), de acordo com a tabela XI, instituída pelo Decreto Estadual nº11.368, de 10 /12/2008. Os valores da tabela são progressivos.

Em um comparativo, uma operação de R$800 mil na Bahia custa R$2.553 para o registro da hipoteca, mais R$2.553 para registro de penhor, o que totaliza R$5.106. A mesma operação sai a R$1.600,40 no Mato Grosso e R$3.162,00 em Goiás.

“Isso encarece nossos custos frente a estados que produzem as mesmas commodities – soja milho e algodão – que o estado da Bahia, tornando os nossos produtos menos competitivos”, argumenta Horita. “Estamos acompanhando o desenrolar da decisão do Conselho Nacional de Justiça quanto à extinção do Ipraj, assim como a implantação do processo de privatização dos primeiros cartórios extrajudiciais, determinada pelo CNJ em outubro do ano passado. Como está, não podemos continuar”, conclui o presidente da Aiba.

Fonte: www.agripress.com.br


Programa visa solucionar o passivo ambiental no Oeste da Bahia

Por mais de 20 anos muitas propriedades rurais do Oeste baiano – região que abriga o principal pólo agrícola do Estado – apresentaram algum tipo de pendência ambiental. Muitas delas foram implantadas sem a preocupação com a preservação dos recursos naturais, fato que ocasionou um grande passivo ambiental, caracterizado por danos e degradação das áreas.

Como forma de reverter essa situação, o Governo do Estado criou o Plano Oeste Sustentável. Executado pelas secretarias do Meio Ambiente (Sema) e da Agricultura (Seagri) - com o apoio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) -, o plano faz parte do Programa Velho Chico Vivo e é uma das iniciativas mais importantes do país em termos de regulamentação ambiental.

Implantado numa região estratégica do ponto de vista do agronegócio e da conservação ambiental, ele servirá de modelo para outras regiões do estado. “A agricultura e o meio ambiente podem e devem conviver em harmonia, e isso os produtores da região já entenderam, e se esforçam para atender às exigências ambientais”, disse o secretário da Agricultura, Roberto Muniz. Ele destacou que “se o passivo ambiental de mais de duas décadas não fosse enfrentado poderia comprometer o futuro da produção na região”.

Mapeamento da área - De acordo com o superintendente de Políticas Florestais, Conservação e Biodiversidade da Sema, Marcos Ferreira, a fase inicial do plano consiste no mapeamento para identificar todas as pendências ambientais das propriedades rurais.

E o cadastramento é o passo inicial, seguido por ações de adequação ambiental dos imóveis com declaração da reserva legal e a recuperação de matas ciliares comprometidas pela atividade agrícola.
“A ação visa equacionar uma pendência ambiental histórica. Pela primeira vez no país se foca numa área estratégica para promover a adequação ambiental de uma extensa área produtiva”, acrescenta Marcos Ferreira.

A importância da iniciativa também é destacada por Sérgio Pitt, vice-presidente da Aiba. Segundo ele, sem resolver a questão do passivo ambiental, a região caminha para uma crise agrícola a curto e médio prazos. “Embora a maioria dos produtores rurais tenha cumprido o que determina a legislação ambiental, algumas propriedades apresentam irregularidades por não possuírem autorização prévia para supressão vegetal exigida por lei”, diz Pitt.

Aprovação da Lei – O Governo do Estado publicou a Lei 11.478 de adequação de imóveis e regularização ambiental de propriedades rurais, regulamentada pelo decreto 11.657 de 11 de agosto de 2009. “Este decreto vem para compor o projeto de adequação de propriedades rurais. Ele dá forma ao Plano Oeste Sustentável”, lembra Marcos Ferreira.

Agora, com o cadastramento, os proprietários vão formular suas propostas de adesão ao plano com o objetivo de iniciar a recuperação ambiental, quando for o caso, e a adequação à legislação ambiental, instituindo a reserva legal do imóvel e recuperação da área de preservação permanente.

Segundo Adolfo Dalla Pria, técnico da ONG multinacional The Nature Conservancy (TNC), responsável por desenvolver o cadastramento, já foram cadastradas, entre abril e julho deste ano, nos municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Riachão das Neves 203 propriedades, totalizando 195 mil hectares.

A segunda fase, que será iniciada em setembro, vai abranger, além dos três municípios iniciais, as cidades de São Desidério, Correntina, Jaborandi e Cocos. “Acredito que estas vantagens já estão entendidas pela maioria dos proprietários rurais da região. Dessa forma, na segunda fase teremos um número bem maior de propriedades cadastradas, o que vai permitir viabilizar a adequação ambiental de toda a área rural dos municípios”, declarou Dalla Pria.

De acordo com Plínio Castro, diretor de Florestas da Sema, o cadastramento é feito de forma voluntária pelo proprietário rural. É necessário declarar o passivo ambiental, assinar um termo de compromisso que garante a regularidade ambiental e, a partir daí, entregar o projeto para o licenciamento ambiental. “O proprietário que não efetuar o cadastramento perde a oportunidade de regularizar sua propriedade, além de sofrer as penalidades previstas na lei”, explicou.


Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia


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